Polícia Federal: 1.020 vagas de agente e escrivão

A Polícia Federal (PF) pretende pôr em prática uma ampla reoxigenação de seu quadro de pessoal por meio de concursos periódicos. O órgão, no momento, possui uma carência imediata de 1.020 policiais, dos quais 600 no cargo de escrivão e 420 de agente, em virtude de exonerações e aposentadorias ao longo dos últimos anos. O pedido de concurso para este quantitativo já foi encaminhado ao Ministério do Planejamento e já está em análise, podendo ser autorizado a qualquer momento.

Ambos os cargos são abertos a interessados com graduação superior em qualquer área e possuem vencimentos iniciais de R$7.317,18. Enquanto aguarda o "sim" do Planejamento, o diretor-geral da PF, delegado Luiz Fernando Corrêa, já afirmou que a realização de um único concurso para o preenchimento das vagas está totalmente descartada. Isto porque, na avaliação do diretor-geral, uma grande quantidade de aprovados, muito embora alivie a falta de pessoal em um só instante, dificulta uma formação com qualidade. Por isso, pretende imprimir uma política de concursos períodicos.

Mais vagas - Além das 1.020 derivadas da própria carência de policiais, a PF poderá ter mais outras 2 mil oportunidades em aberto. Isto porque tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 3.953/2008, que cria 750 oportunidades para agente, 400 para escrivão e 50 de papiloscopista, com escolaridade e vencimentos iguais aos de agente e escrivão. Completam a relação 650 vagas de delegado, que exige a graduação em Direito e possui vencimentos de R$12.992,70, e 150 para perito, cuja remuneração é a mesma de delegado, porém a concorrência é aberta a quem possui o superior em diversas áreas, a serem definidas.

A Polícia Federal também pretende elaborar, em conjunto com os ministérios da Justiça e do Planejamento, um outro projeto de lei para a criação de 3 mil vagas de administrativos. O projeto, além de dispor sobre as oportunidades, promoverá a reestruturação do atual plano de cargos do setor.

fonte: www.folhadirigida.com.br